quarta-feira, 9 de julho de 2025

Na Floresta de Bambu PARTE 2 (Terror Japonês)

Este "relato" é uma continuação de  "Na Floresta de Bambu"


Anônimo postou no 2chan em 25:25: 30/06/2001 (sáb) 23:29

    Fui eu quem postou "Na Floresta de Bambu"...alguém, por favor, desminta essa mentira.

    No fim de semana retrasado, voltei para casa sozinho, completamente bêbado, no meio da noite, por um caminho diferente do habitual. Esta rota era uma estrada secundária da escola que eu frequentava quando era criança, e eu não a usava há algum tempo.

    Havia uma fábrica do outro lado do rio. No momento em que vi a fábrica, fiquei um pouco assustado, mas não tinha pensado nos detalhes daquele incidente horrível. Percebi que só conseguia ver a luz fraca da fábrica. A floresta de bambu havia sido destruída.

    Desde o incidente, uma dúzia de anos atrás, eu não tinha ido àquela floresta, nem sequer passado por ela, como meu amigo havia aconselhado. Bem, parece que minha memória estava distorcida. Em circunstâncias normais, eu teria ficado bem se tivesse fugido o mais rápido possível, mas eu estava bêbado.

    Acho que tenho um estranho senso de missão, sou estúpido. Havia uma velha ponte de concreto para o outro lado, e não sei o que eu estava pensando, mas eu a atravessei.

    Em minha turma do ensino fundamental, todos testavam a coragem naquele local. Antes do incidente, eu a tinha visto de longe. Agora que sou adulto, parecia pequena de fora. Aproximei-me e percebi que havia uma coisa parecida com uma samambaia crescendo em uma cerca ao redor do perímetro. Minhas pernas estavam bambas, mas pulei a cerca e entrei na floresta de bambu.

    Acho que não fiquei encantado com nada. Havia muita grama, era viçosa e estava escuro como breu lá dentro. De qualquer forma, fui em direção à luz externa da fábrica. Havia uma cabana bem ao lado. Não dava para ver de fora...Essa cabana eram realmente misteriosa. 

    Eu nem conseguia acreditar que ela ainda estava lá. Então talvez a mãe de O...

    Inconscientemente, juntei as mãos em oração. Eu deveria ter parado por aí, mas pensei em entrar na cabana. Contei (ou escrevi?) essa história para várias pessoas, então não posso mais me considerar um completo estranho.

    Precisava dar uma olhada lá dentro para clarear a mente. Era o que eu achava... talvez. Mas acho que bêbados não sabem tanto assim.

    A entrada era uma porta horizontal de madeira que estava destrancada (era estranhamente pesada, embora a cabana estivesse realmente em ruínas). Abri caminho com dificuldade e dei uma olhada lá dentro. Estava escuro como breu dentro da cabana, e eu não conseguia ver nada no começo.

    Não caí, mas cambaleei e continuei a adentrar. Às vezes, batia em algo duro com os pés. Não consegui ver nada por um tempo, mas senti que conseguia avistar algo... Notei um número incomumente grande de estátuas de Jizo espalhadas aqui e ali dentro da cabana.



Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo

Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo Jizo!


    Meu coração batia tão forte. Por um momento, pensei que Jizo estivesse observando tudo ali! Reparei que as estátuas estavam direcionadas para um ponto aleatório da sala, mas... 

    Não há nada lá!? Não há nada naquele espaço, pensei. Porém, logo acima daquele local, uma corda. Era tão grossa que parecia que uma pessoa poderia se pendurar nela. E eu podia facilmente imaginar o que estava lá...!

    Estava me sentindo enjoado por causa da embriaguez e dos calafrios, foi quando realmente pude ouvir uma vozinha dizer: "Mãe?"

    Virei-me sem pensar, e lá, bem na entrada da cabana, estava O, com a mesma aparência de antes!! Os olhos redondos de O estavam tão distorcidos que eu quase conseguia ouvi-los, e então... eu entendi. No momento seguinte, O estava falando! Não me lembro bem como saí da floresta de bambu, mas não tive escolha a não ser correr o mais rápido que pude no meu caminho habitual para casa, exausto.

    Isso foi há duas semanas. Meus braços e outras partes do corpo estão cobertos de arranhões. Fiquei preocupado, mas pensei que talvez fosse um sonho, então postar aqui seria uma completa perda de tempo.

    Vou esquecer isso agora. Alguém, por favor, me dê um argumento racional. Eu chorei muito hoje e recentemente... Bem.

    Desculpe, desculpe mesmo.


Fonte: https://nazolog.com/blog-entry-1180.html

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quarta-feira, 2 de julho de 2025

Na Floresta de Bambu (Terror Japonês)

 Anônimo postou em 30/01/2001 (ter) 20:41

   Esta é uma história de quando eu estava no ensino fundamental.

   Havia uma floresta de bambu perto da escola que eu frequentava, e nos disseram: "Não vão lá porque aparecem pessoas suspeitas." Acabei não indo, mas muitas pessoas ao meu redor foram lá, e todas diziam coisas como: "Tem uma cabana estranha onde moram moradores de rua", ou "Há uma cabana e a porta não abre de jeito nenhum", ou basicamente, "Tem um chalé velho e isolado".

    Antes que eu percebesse, o ato de ir àquela cabana se tornou uma espécie de símbolo de status para "uma pessoa corajosa", e me lembro de todas as crianças "duronas" tentando ir para lá. Então, um dia, um cara chamado O e um cara chamado U decidiram ir juntos. Eles eram amigos até então.

    Bem, todos já ido embora, então parecia ser um pouco tarde. Acho que era depois da escola? Desculpe, minha memória está nebulosa. Enfim, parece que os dois foram depois da escola. Eles dirigiram para a cabana e caminharam pela densa floresta.

    De longe, parecia uma pequena floresta de bambu, mas me lembro que, assim que entraram, tudo ficou escuro. Era estranho. Eles encontraram a cabana e deciram entrar rapidamente. Os dois abriram a porta de madeira e entraram, mas U, que havia entrado antes deles, pensou: "Ah, não, isso é mal!"

    Aparentemente, alguém havia se enforcado lá dentro. "O" entrou de repente e começou a gritar em voz alta.


    "Mãe!!"


    Aparentemente, U fugiu, deixando O, que ainda gritava. Naquela hora, eu estava jogando queimada ou algo assim com os outros no pátio da escola, e então U apareceu correndo vindo da direção da floresta de bambu visível do outro lado do pátio. Ele gritou em voz muito alta: "A mãe do O morreu!"

    Fiquei paralisado naquele momento. Acho que houve uma grande comoção naquele dia, mas não me lembro bem. Enfim, O parou de ir às aulas a partir daí e, no final, mudou de escola sem nunca mais aparecer. Foi aí que o problema começou.

    Se tornou uma história comum. As pessoas diziam: "Tem um fantasma naquela cabana". Desde o suicídio, o número de pessoas que realmente foram lá diminuiu drasticamente, e todos gritavam, mesmo sem ter ido. Bem, acho que foi isso que aconteceu comigo... Eu era meio sabichão na época, e sabia de algum lugar que um cadáver enforcado estaria em um estado horrível, então contei a todos em detalhes. Era meio que por brincadeira. Todos ouviam e faziam alarde de novo.Então, um dia, outro amigo, S, me convidou novamente.


"Se você sabe tanto sobre fantasmas, quer ir ver?"


    Fiquei com medo, então recusei imediatamente, mas prometi perguntar a ele sobre a história mais tarde. S era um sujeito bem valente entre os nossos amigos, então pensei que ele realmente iria. Quando fui para a escola no dia seguinte, já tinha me esquecido completamente da história, mas notei que o S ​​estava muito mal-humorado. Ele sempre era um encrenqueiro, sempre fazendo muito barulho. Então, lembrei-me do que tinha acontecido ontem e perguntei: "Você realmente foi?".

    Ele simplesmente disse: "Sim". O S geralmente era quem falava, mas ele estava muito quieto, então pensei: "Ele realmente foi?!". E fiquei com S o dia todo, fazendo todo tipo de pergunta. Agora que penso nisso, acho que eu era uma criança malcriada. (rs)

    No entanto, não importava o que eu perguntasse a ele, ele não me contava nada. Quando eu questionava: "Você viu alguma coisa?", ele respondia: "Sim", mas quando eu perguntava "O que você viu?", ele não respondia. Mesmo que estivesse só blefando, ele ao menos diria: "Eu vi um fantasma feminino com uma cara assustadora", certo?

    Fiquei tão animado, pensando que S tinha mesmo visto um fantasma, que acabei perguntando que tipo de fantasma era e como ele se sentia, mesmo depois da escola. Então, finalmente, S disse: "Não conte a ninguém. E nunca mais vá lá". Você pode imaginar como eu fiquei feliz naquele momento.

    Tudo o que S disse foi uma coisa:


"Quando abri a porta, O estava gritando em voz muito alta."


    Não tem piada. S nunca mais me contou essa história, e eu parei de contar histórias assustadoras para as pessoas por diversão. A floresta de bambu onde ficava a cabana foi destruída, e agora há uma fábrica que faz canetas-pincel.

Ninguém sabe o que aconteceu com O desde que mudou de escola, e eu ocasionalmente só me lembro do rosto da irmã de O, que vi apenas uma vez.


Fonte: https://nazolog.com/blog-entry-1180.html

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